sexta-feira, 24 de abril de 2015

Espetáculo com audiodescrição e tradução em LIBRAS para crianças em Fortaleza

Grupo de teatro apresenta espetáculo acessível para crianças com deficiência pela primeira vez no Festival Palco Giratório em Fortaleza
Por assessoria de imprensa

A programação do Festival de Artes Cênicas Palco Giratório contará com uma grande novidade este ano em Fortaleza. Crianças com deficiência visual e crianças surdas poderão desfrutar juntas com as demais crianças, utilizando-se dos recursos da Audiodescrição e da tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

O Grupo Bandeira das Artes apresentará neste domingo (26) o espetáculo 'Miralu e a Luneta Encantada', com texto e direção de Fernando Lira, às 17h, no Teatro SESC Emiliano Queiroz, integrando a programação do festival. O projeto do espetáculo foi contemplado pelo Programa BNB de Cultura / Parceria BNDES em 2012 e aborda a temática da deficiência visual em uma encantadora história de superação e descoberta de novas possibilidades.

Miralu era uma menina parecida com qualquer menina que existe por aí. Igualzinha, mas DIFERENTE. Ela tinha um amigo muito querido e uma família aparentemente legal. Miralu tentava ajudar todos eles, mas eles não deixavam porque ela era DIFERENTE. Até que um dia Miralu desejou não ser mais DIFERENTE... Num passe de mágica, Miralu segue em busca de realizar o seu maior desejo. O que ela não sabia era que nem tudo é o que parece, mas que tudo pode estar ao alcance do coração. 

O grupo é formado por atores e pesquisadores da UECE, que trabalham na perspectiva da produção teatral com acessibilidade. Em 2010, o grupo realizou a primeira sessão de teatro infantil com acessibilidade no Ceará, com a produção do musical infantil "A Vaca Lelé", assistida por crianças com deficiência visual e intelectual, bem como por crianças surdas. Neste domingo, os pequenos espectadores poderão conferir a história de "Miralu", participando mais uma vez efetivamente da vida cultural através da programação oferecida pelo festival.

Acessibilidade Cultural

Segundo dados do IBGE (2010), o Ceará tem 2.340.329 pessoas com deficiência e 646.493 desse universo estão em Fortaleza, distribuídas nas mais diversas faixas etárias. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. Em se tratando da deficiência sensorial, que compreende a deficiência visual e auditiva, vários recursos de tecnologia assistiva disponíveis atualmente favorecem a acessibilidade cultural de pessoas na infância, na juventude e na maturidade, tais como a audiodescrição, a legendagem para surdos, a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), dentre outros.

Segundo Klístenes Braga, um dos fundadores do grupo teatral e também da Associação de Tradutores Audiovisuais do Brasil - ATAV Brasil, acessibilidade cultural diz respeito a um conjunto de medidas previamente planejadas para assegurar o acesso e a fruição das pessoas com deficiência aos bens, produtos, serviços e atividades culturais, bem como aos locais e eventos destinados à difusão cultural, de forma ampla, irrestrita e autônoma. 

::SERVIÇO 
Espetáculo infantil “Miralu e a Luneta Encantada”, Grupo Bandeira das Artes
Sessão com Audiodescrição e tradução simultânea em LIBRAS 
Data/horário: 26/04/15, às 17h
Teatro SESC Emiliano Queiroz (Av. Duque de Caxias, 1701, Centro)
Ingressos: R$ 5,00 (meia) | R$ 10,00 (inteira) 
Classificação: LIVRE e ACESSÍVEL para todos os públicos
Breve descrição da imagem por Klístenes Braga: cartaz eletrônico de divulgação do espetáculo. Na parte superior, à esquerda, está escrito em letras pretas 'Grupo Bandeira das Artes apresenta'. Na parte inferior, à esquerda, há o desenho de uma menina de pele branca e cabelos castanhos presos num rabo de cavalo por uma fita vermelha. Seu vestido também é vermelho. Ela está com um boneco sobre os ombros e olha para a esquerda através de uma luneta lilás que tem um coração vermelho na lente. Um pássaro amarelo sobrevoa a ponta da luneta. Ao seu lado, há um homem de bigode e cavanhaque finos e brancos, usando chapéu lilás pontudo com a aba laranja e blusão com capa e calça lilás. Ele está com o braço esquerdo erguido. Atrás dos dois, ao fundo, há uma casinha amarela, e na frente deles, pequenas flores coloridas. Sob céu anil, vários pássaros coloridos sobrevoam o título centralizado: 'Miralu', em letras vermelhas, 'e a luneta encantada', em letras lilás. Acima da cabeça do homem está escrito em letras vermelhas 'texto e direção' e, em letras pretas, 'Fernando Lira'. No rodapé há os logos dos patrocinadores, apoiadores e parceiros

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Acessibilidade Cultural

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) inicia debate acerca de um projeto para premiar as iniciativas que mais se destacam no campo da acessibilidade cultural.

Entre as iniciativas da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) está a potencialização das ações que promovem a acessibilidade cultural. Nessa terça-feira, a secretária Ivana Bentes recebeu a diretora do Instituto de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Ambientais e Culturais do Brasil (Idescha), Doris Couto, para iniciar o debate acerca de um projeto para premiar as iniciativas que mais se destacam na área.

“Prover o acesso vai muito além de construir rampa e elevador. É preciso levar em conta a diversidade das necessidades e que as ações devem ser pensadas a partir da compreensão dos gestores de cultura sobre o acesso”, ressaltou a diretora.

A secretária Ivana Bentes reforçou o compromisso da SCDC para com a pauta: “Pensar em política pública de acessibilidade cultural vai além de construir em rampa e elevador”, afirmou.

Fonte: https://www.facebook.com/cidadaniaediversidade/photos/a.220084158115001.43757.217242761732474/711646288958783/?type=1&theater&notif_t=comment_mention

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Assessilidade cultural: teatro acessível inspirado em canção de Luiz Gonzaga

Por assessoria de imprensa

O Grupo Alumiar Cenas & Cirandas estreará o espetáculo “Os Cavaleiros" neste final de semana, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, tendo como diferencial a oferta de recursos de acessibilidade cultural para os públicos com deficiência visual e surdo em todas as sessões, de forma que ambos poderão escolher a data e o horário que melhor lhes convier.

O espetáculo comemora os 15 anos do grupo, que tem como coordenadora e diretora teatral a Prof.ª Socorro Machado. O restante da equipe é composto por pesquisadores e estudiosos da cultura popular, arte-educadores, pedagogos e comunicadores. Todas as 24 sessões da temporada contarão com a tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a audiodescrição, em atendimento aos públicos com deficiência visual e surdo, respectivamente. Todas as sessões da temporada serão acessíveis, fato inusitado na programação teatral da cena local. Outra novidade é a presença de vaqueiros, que virão dos municípios de Morada Nova e de Canindé no dia da estreia (11).

Desta forma, o Grupo Alumiar Cenas & Cirandas se propõe a destacar através da linguagem teatral, a importância da Cultura Popular, e possibilitar que todas as sessões sejam acessíveis às pessoas com deficiência.

::Serviço
Apresentação do espetáculo teatral "Os Cavaleiros", do Grupo Alumiar Cenas & Cirandas
Texto: Criação coletiva do Grupo
Direção Geral: Socorro Machado
Tradução em LIBRAS: Bruno Rodrigues e José Cavalcante
Audiodescrição: Bruna Leão e Klístenes Braga
Data/horário: 11 e 12/04; 24, 25, 30 e 31/05; e 06, 07, 13, 14, 20 e 21/06 | sempre às 19h
Local: Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Ingressos: R$ 10,00 (MEIA) e R$ 20,00 (INTEIRA)
Classificação Indicativa: 9 anos

Salão de Abril começa nesta sexta (10) com foco na acessibilidade

Matéria publicada na página da Rádio Universitária FM 107,9, em 10/04/2015.

Com foco especial na acessibilidade, a Mostra Nacional do 66° Salão de Abril começará nesta sexta-feira (10) e seguirá até 10 de maio na Galeria Antônio Bandeira, do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Para integrar a exposição foram escolhidos 30 trabalhos de artistas de todo o país, dentre os quais 13 são cearenses. A mostra terá início às 19h e acontecerá na Galeria Antônio Bandeira do CCBNB. Na ocasião, o Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima, anunciará os três artistas vencedores do prêmio de R$ 15.000,00. A música ficará por conta do artista Uirá dos Reis.

Neste ano, o evento contará com diversas ações que têm por objetivo dar às pessoas com deficiência acesso aos objetos da exposição. Para que isso aconteça serão realizadas ações de natureza arquitetônica, atitudinal, comunicacional e cultural. O responsável por pensar essas mudanças foi Klístenes Braga, especialista em Acessibilidade Cultural. Algumas das medidas tomadas foram, por exemplo, a instalação de um piso podotátil – que permitirá a orientação de pessoas com deficiência visual –, a audiodescrição e etiquetas em braile das obras. O espaço do CCBNB já conta com rampas de acessibilidade. Além disso, a equipe do espaço recebeu capacitação para atender melhor as pessoas com deficiência.

O evento, que acontece há sete décadas, é promovido pela Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura, em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste. A mostra fica aberta a visitação de terça a sexta-feira, de 10h às 20h e aos sábados, de 10h às 19h, com exceção dos feriados de 21 de abril e 1 de maio, quando o CCBNB fechará.

::SERVIÇO 66° Salão de Abril
Entrada Gratuito
De 10 de Abril a 10 de Maio
Galeria Antonio Bandeira, do Centro Cultural Banco do Nordeste


Fonte: http://www.radiouniversitariafm.com.br/noticias/salao-de-abril-comeca-nesta-sexta-10-com-foco-na-acessibilidade/

O Mês das Artes Visuais

Matéria publicada no caderno 3 do jornal Diário do Nordeste, em 10/04/2015. 

Hoje serão conhecidos os nomes dos três ganhadores do 66º Salão de Abril, que distribuirá R$ 135 mil

A solenidade de abertura da 66ª edição do Salão de Abril acontece hoje, às 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Na oportunidade, o público conhecerá os três vencedores da mostra, que receberão o prêmio de R$ 15 mil cada um. Os nomes foram escolhidos entre os 30 artistas selecionados de todas as regiões do Brasil, que receberão R$ 3 mil pela participação na exposição. Ao todo, o salão vai distribuir R$ 135 mil em prêmios.

Diversas linguagens artísticas foram contempladas: instalação, performance, desenho, gravura, fotografia e videoarte, conforme explica Germana Vitoriano, coordenadora de ação cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor).

A escolha das obras seguiu critérios estabelecidos pela comissão responsável pela seleção, levando em consideração "caráter inovador, coerência conceitual, investigações das linguagens contemporâneas e qualidade formal e poética dos trabalhos".
Uma novidade desta edição é o lançamento de ação de acessibilidade cultural, mediante projeto de ações de tecnologias assistivas, contemplando pessoas com deficiências auditivas, motoras e visuais.

Um dos eventos mais tradicionais das artes visuais do Ceará, criado em 1943, o Salão de Abril ganhou abrangência nacional a partir de 2007, na sua 58ª edição. Neste ano, o período de visitação segue até 10 de maio.

O número de 13 cearenses entre os 30 selecionados é considerado "significativo" por Germana Vitoriano, levando em consideração os 110 inscritos entre o total de 323, totalizando mais de 600 obras, de todas as regiões do País. Foram recebidas inscrições da Capital e do Interior.

"Essa foi uma grata surpresa, o que mostra que o campo das artes visuais está pulsante e que o Salão de Abril continua tendo importante papel de fomento e difusão", pondera.

Com relação às críticas pelo fato de o Salão de Abril ter se tornado evento nacional, a coordenadora afirma que "a resistência a essa abertura partia mais de artistas veteranos que defendiam que, por ter sido criado em Fortaleza, o salão deveria privilegiar artistas da cidade. Mas acreditamos que isso já foi superado".

Para ela, ao se tornar nacional, a produção artística contemporânea local se situa nesse contexto e, consequentemente, ganha visibilidade.

A comissão de seleção foi constituída por três integrantes: a curadora, pesquisadora e psicanalista Flavia Copas; a curadora e pesquisadora Cecília Bedê; e a curadora, documentarista e mestra em artes visuais Adriana Botelho. O trabalho do trio foi feito entre os dias 24 e 27 de fevereiro. A curadoria da exposição é de Flavia Copas, pesquisadora carioca que possui "excelente currículo e alguns aspectos da sua trajetória nos chamaram a atenção", justifica Germana Vitoriano. Além de trabalhar com a curadoria de artistas consagrados, Copas dedica-se a revelar nomes de artistas no cenário das artes no Brasil. "Consideramos esse perfil interessante por se tratar de um salão de artes, que apresenta anualmente um panorama de novos artistas contemporâneos".

Novidade
Germana destaca como principal novidade da 66ª edição do Salão de Abril o lançamento de ação de acessibilidade cultural. "Levamos em conta o direito e o desejo de pessoas com deficiência de se beneficiarem com o acesso à arte e à cultura", observa.

Espaços e eventos com diferentes estratégias de acolhimento e que respeitam a diversidade são interessantes não só para as pessoas com deficiência, mas para todos os demais públicos, reitera.

Nesta edição, segunda consecutiva em que o salão ocupa as dependências do CCBNB, a preocupação dos organizadores é dotar o espaço com recursos capazes de facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiências. "A ideia é contemplar todas as deficiências", ressalta Klístenes Braga, consultor em acessibilidade cultural que assina o projeto, cujo objetivo é abrir a mostra a outros públicos. Além dos recursos a pessoas com deficiências visuais, auditivas e motoras, serão desenvolvidas ações educativas com escolas e estudantes com deficiências.
O consultor elogia o desenho arquitetônico do espaço, que oferece rampas de acesso desde a entrada pela Rua General Bezerril até o hall do CCBNB.

Assim, o projeto centrou atenção em ampliar a fruição das obras de arte, mediante a instalação de recursos de tecnologia assistiva, possibilitando maior autonomia às pessoas com deficiências.
Serão oferecidos ainda mapa tátil do espaço de visitação, recursos de audiodescrição, informações em Braille, catálogo em formato eletrônico acessível para leitura em diversos meios digitais e intérpretes de Língua Brasileira de Sinas (Libras). "Toda equipe do CCBNB passou por capacitação", explica Klístenes Braga.

Mais informações:
Abertura do 66º Salão de Abril. Hoje, a partir das 19h, no CCBNB (R. Conde D'eu, 560, Centro). Visitação: até 10 de maio, de terça a sexta, das 10h às 20h; sábado, de 10h às 19h . Contato: (85) 3105.1339.

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/o-mes-das-artes-visuais-1.1264408

Acessibilidade marca a 66º Salão de Abril

Publicação no Portal Ceará Inclusivo, em 10/04/2015. 

Considerado um dos mais disputados salões do país, o evento acontece de 10 de abril a 10 de maio

A Mostra Nacional do 66º Salão de Abril selecionou 30 trabalhos para integrar a sua programação, que abre para visitação no dia 10 de abril e segue até o dia 10 de maio, na Galeria Antônio Bandeira, no Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde D’Eu, 560 – Centro). Com inscrições de todas as regiões do país este ano, o público poderá conferir um espaço diferenciado e com muitas novidades para vivenciar a nova produção artística nacional e local que, dentre os selecionados, conta com a participação de 13 cearenses.

A Comissão de Seleção foi constituída por três membros: a curadora, pesquisadora e psicanalista Flavia Copas; a curadora e pesquisadora Cecília Bedê; e a curadora, documentarista e mestra em artes visuais Adriana Botelho. A comissão fez a seleção em etapa única no período de 24 a 27 de fevereiro de 2015, sem distinção de técnica ou categoria do projeto/obra enviado.

O 66º Salão de Abril reforça seu importante papel no cenário cultural cearense. E visando proporcionar a acessibilidade de pessoas com deficiência, realizará uma série de ações assistivas com inovações tecnológicas, contemplando várias categorias de acessibilidade -arquitetônica, atitudinal, comunicacional e cultural.

O responsável pela elaboração das ações foi o especialista em Acessibilidade Cultural Klístenes Braga, que ressalta a necessidade não só dos espaços, mas da sociedade estar adaptada para receber as pessoas com deficiência. “Os estudos no campo da tradução audiovisual acessível, a criação e o desenvolvimento de tecnologias assistivas e a aplicação do conceito de desenho universal nos equipamentos culturais têm possibilitado às pessoas com deficiência uma participação mais efetiva na vida cultural", explicou.

"A arte é um campo fértil para novas possibilidades e, esta edição do Salão de Abril, ao se preparar para receber novos públicos, prepara a sociedade para mais uma transformação de grande relevância para a nossa cultura”, disse Klístenes Braga.

Considerando que a infraestrutura do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) possui rampas de acesso, foi instalado um percurso de piso podotátil, que permitirá a orientação de pessoas com deficiência visual, informando e direcionando o percurso da porta de entrada até a galeria. Estarão disponíveis também recursos tecnológicos na própria apresentação das obras, com tradução audiovisual por meio da audiodescrição e etiquetas em braille para a acessibilidade do público com deficiência visual, bem como de um mapa tátil com informações gerais acerca do espaço e das obras que farão parte da exposição.

A equipe do CCBNB recebeu capacitação voltada para sensibilização no atendimento à pessoa com deficiência. O enfoque foi nas perspectivas da eliminação das barreiras atitudinais e da compreensão da acessibilidade cultural direcionada para a fruição acessível em espaços museológicos. O local contará ainda com o serviço de um intérprete de Libras para tradução simultânea durante as visitas do público surdo.

Nesta edição, o edital distribuirá um montante de R$ 135.000,00, sendo 30 prêmios de R$ 3.000,00 brutos para cada uma das 30 obras selecionadas para compor a Mostra. Três prêmios de R$ 15.000,00 brutos serão direcionados às obras premiadas dentre as 30 selecionadas.

Para os artistas, a Mostra possibilita não só a oportunidade de representar a arte contemporânea no país, mas também de motivar a expansão e valorização do segmento. O 66º Salão de Abril é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura, com o apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste e Projeto de Acessibilidade de Leão & Braga Audiodescritores Associados.

Artistas selecionados
Os artistas selecionados para a Mostra Nacional deste 66º Salão de Abril são: Rodrigo Moreira (São Paulo); Fernanda de Oliveira Antoun (Rio de Janeiro); Rafael Vilarouca Peixoto Correia (Ceará); Geovana Correia Nunes (Ceará); João Victor Silva Oliveira (Bahia); Cristiane Soares e Silva (Ceará); Jose Bruno Faria Neto (Pernambuco); Mônica Justo da Silva Schoenacker (São Paulo); Diego De Los Campos Orefice (Santa Catarina); Sérgio Carvalho de Santana (Ceará); Naiana Magalhães Soares de Sousa (Ceará); Leandro Alves (Ceará); Leandro Estevam Maciel de Jesus (Bahia); Roberta Hammel Tassinari (Santa Catarina); Thiago Salas Gomes (São Paulo); Narcelio Moreira Dantas (Ceará); Guilherme Martins (Goiás); Amanda de Souza Meirelles (São Paulo); Juliane Peixoto Medeiros (Ceará); Jonas Arrabal Aragutti (Rio de Janeiro); Clara Tavares Capelo Camanho (Ceará); Tiago Nogueira Ribeiro (Bahia); Gabriel Schimidt Grecco (Rio de Janeiro); Jared José Barbosa Domício (Ceará); Filipe Acácio Normando (Ceará); Carlos Eduardo Campos Serejo (São Paulo); Juliana Ferreira Pinto (Ceará); Pedro Augusto Gonçalves Ribeiro de Andrada (São Paulo); José Carlos de Mélo (Pernambuco); e Francisco Flor – Coletivo Faz Cinema (Ceará).

Sobre o 66º Salão de Abril
Lançado em 1943, como iniciativa da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.

As exposições do Salão de Abril, contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de eixo da vida cultural da capital cearense.

Nas sete décadas de existência e em 64 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2013, foram mais de 500 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais bem-sucedidos e disputados Salões do País.

Sobre a curadora do 66º Salão de Abril
Flavia Corpas é curadora de artes visuais, pesquisadora e psicanalista. Finalizou seu doutorado, em 2014, na PUC/RJ, desenvolvendo pesquisa sobre o artista Bispo do Rosário. Em 2013, publicou, como organizadora e pesquisadora, o livro Arthur Bispo do Rosário: arte além da loucura, do crítico de artes Frederico Morais, com o patrocínio do edital Pró-Artes Visuais 2011. Neste mesmo ano, organizou e editou o livro Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário, do fotógrafo Walter Firmo, patrocinado pelo Secretaria de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Em ambos os livros, constam textos de sua autoria.

Dentre seus trabalhos como curadora se destacam as exposições Sansão, do artista Daniel Senise, que será montada no Oi Futuro Flamengo em setembro de 2015; Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosario, do fotógrafo Walter Firmo (Caixa Cultural RJ/2013; Livre Galeria/2014), MACLI – Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil (Livre Galeria/2012; Caixa Cultural DF/2013; Caixa Cultural SP/2013-2014; SESC Paraty/2014); Todo artista é um impostor, de Lula Wanderley (Livre Galeria/2011); SESC Arte 24 horas (Cais do Porto-RJ/2010); À Mulheres: seus desejos (Casa Alejandro de Humbolt, La Havana/Cuba) e o projeto Cartografias da Criação (RJ e RS/2008).

Trabalhou, entre 2005 e 2008, no Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Fundou, em 2011, no Rio de Janeiro, a Livre Galeria, espaço dedicado às artes visuais e às suas articulações com os campos da psicanálise, filosofia, literatura, cinema e ilustração. Neste espaço, tem se dedicado a curadoria de diferentes exposições, buscando apresentar novos artistas (como Katia Wille, Lauro Roberto, João Bratkaskas e Raimundo Camilo) e artistas ainda não conhecidos no cenário das artes no Brasil (como o russo Dmitry Sokolenco, a israelense Ofra Amit, o belga Willian Gisgand e o norte-americano John Parra).

É docente do curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ, na disciplina Exposição Acessível.

::Serviço
Mostra Nacional do 66º Salão de Abril
Quando: 10 de abril a 10 de maio de 2015
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde D’eu, 560 – Centro, Fortaleza – CE)
Mais informações: 3105.1339 / 3105.1392

Fonte: http://www.portalinclusivo.ce.gov.br/index.php/noticias/45394-acessibilidade-marca-a-66o-salao-de-abril

Artes para Todos | 66º Salão de Abril


Matéria publicada no caderno Vida e Arte do jornal O Povo, em 09/04/2015.

Trinta trabalhos de artistas de várias regiões do país começam a ser expostos nesta sexta-feira, 10, na Mostra Nacional do 66º Salão de Abril. A abertura acontece às 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). O evento segue aberto à visitação até 10 de maio.

Assim como na edição passada, R$ 135 mil foram investidos pela Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) para a premiação. Cada selecionado recebeu R$ 3 mil e os três melhores trabalhos ganharão ainda R$ 15 mil. O anúncio será feito na cerimônia de abertura, pelo titular da pasta, Magela Lima.

Em 2015, o evento não tem homenageado nem tema específico. Um desafio para a carioca Flávia Corpas, pesquisadora de artes visuais e psicanalista, curadora desta edição. Segundo ela, diante de critérios tão abertos como caráter inovador e qualidade formal e poética dos trabalhos, por exemplo, foi preciso “se deixar tocar pelo conjunto de obras” e “criar um projeto curatorial a partir do singular de cada uma”.

Acessibilidade
Pela primeira vez, o Salão de Abril estará preparado para receber a diversidade do público interessado em arte. Foram desenvolvidas ações de acessibilidade cultural para pessoas com deficiência.
Segundo Klístenes Braga, responsável pelo projeto de acessibilidade, um mapa tátil e um circuito de piso podotátil foram instalados na galeria para dar maior autonomia ao público com deficiência visual, além de informações em Braille e de audiodescrição. Os surdos terão tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) durante as visitas.

“Também realizaremos ações educativas com alunos de instituições de educação inclusiva, que trabalham com crianças, jovens e adultos com deficiência visual, intelectual e auditiva, envolvendo os artistas participantes desta edição do Salão”, diz o especialista em
acessibilidade cultural.

Para ele, ações e espaços culturais precisam dar maior atenção ao público com deficiência e, por isso, a iniciativa do Salão é importante. A coordenadora de ação cultural da Secultfor, Germana Vitoriano, destaca que “o acesso à arte e à cultura não é apenas direito, mas um desejo destes indivíduos”.

::SERVIÇO

Abertura do Salão de Abril
Quando: Amanhã, 10, às 19h
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde D’eu, 560 – Centro)
Gratuito.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2015/04/09/noticiasjornalvidaearte,3419839/66-salao-de-abril.shtml#.VSZ6qRkVO-8.twitter 

Acessibilidade marca a 66º Salão de Abril

O 66º Salão de Abril | Mostra Nacional 2015 contará com um projeto de acessibilidade voltado para pessoas com deficiência, utilizando-se de um conjuntos de estratégias e recursos, dentre eles a audiodescrição.

Considerado um dos mais disputados salões do país, o evento acontece de 10 de abril a 10 de maio.

A Mostra Nacional do 66º Salão de Abril selecionou 30 trabalhos para integrar a sua programação, que abre para visitação no dia 10 de abril e segue até o dia 10 de maio, na Galeria Antônio Bandeira, no Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde D’Eu, 560 – Centro). Com inscrições de todas as regiões do país este ano, o público poderá conferir um espaço diferenciado e com muitas novidades para vivenciar a nova produção artística nacional e local que, dentre os selecionados, conta com a participação de 13 cearenses.

A Comissão de Seleção foi constituída por três membros: a curadora, pesquisadora e psicanalista Flavia Copas; a curadora e pesquisadora Cecília Bedê; e a curadora, documentarista e mestra em artes visuais Adriana Botelho. A comissão fez a seleção em etapa única no período de 24 a 27 de fevereiro de 2015, sem distinção de técnica ou categoria do projeto/obra enviado.

O 66º Salão de Abril reforça seu importante papel no cenário cultural cearense. E visando proporcionar a acessibilidade de pessoas com deficiência, realizará uma série de ações assistivas com inovações tecnológicas, contemplando várias categorias de acessibilidade -arquitetônica, atitudinal, comunicacional e cultural.

O responsável pela elaboração das ações foi o especialista em Acessibilidade Cultural Klístenes Braga, que ressalta a necessidade não só dos espaços, mas da sociedade estar adaptada para receber as pessoas com deficiência. “Os estudos no campo da tradução audiovisual acessível, a criação e o desenvolvimento de tecnologias assistivas e a aplicação do conceito de desenho universal nos equipamentos culturais têm possibilitado às pessoas com deficiência uma participação mais efetiva na vida cultural", explicou.

"A arte é um campo fértil para novas possibilidades e, esta edição do Salão de Abril, ao se preparar para receber novos públicos, prepara a sociedade para mais uma transformação de grande relevância para a nossa cultura”, disse Klístenes Braga.

Considerando que a infraestrutura do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) possui rampas de acesso, foi instalado um percurso de piso podotátil, que permitirá a orientação de pessoas com deficiência visual, informando e direcionando o percurso da porta de entrada até a galeria. Estarão disponíveis também recursos tecnológicos na própria apresentação das obras, com tradução audiovisual por meio da audiodescrição e etiquetas em braille para a acessibilidade do público com deficiência visual, bem como de um mapa tátil com informações gerais acerca do espaço e das obras que farão parte da exposição.

A equipe do CCBNB recebeu capacitação voltada para sensibilização no atendimento à pessoa com deficiência. O enfoque foi nas perspectivas da eliminação das barreiras atitudinais e da compreensão da acessibilidade cultural direcionada para a fruição acessível em espaços museológicos. O local contará ainda com o serviço de um intérprete de Libras para tradução simultânea durante as visitas do público surdo.

Nesta edição, o edital distribuirá um montante de R$ 135.000,00, sendo 30 prêmios de R$ 3.000,00 brutos para cada uma das 30 obras selecionadas para compor a Mostra. Três prêmios de R$ 15.000,00 brutos serão direcionados às obras premiadas dentre as 30 selecionadas.

Para os artistas, a Mostra possibilita não só a oportunidade de representar a arte contemporânea no país, mas também de motivar a expansão e valorização do segmento. O 66º Salão de Abril é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura, com o apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste e Projeto de Acessibilidade de Leão & Braga Audiodescritores Associados.

Artistas selecionados
Os artistas selecionados para a Mostra Nacional deste 66º Salão de Abril são: Rodrigo Moreira (São Paulo); Fernanda de Oliveira Antoun (Rio de Janeiro); Rafael Vilarouca Peixoto Correia (Ceará); Geovana Correia Nunes (Ceará); João Victor Silva Oliveira (Bahia); Cristiane Soares e Silva (Ceará); Jose Bruno Faria Neto (Pernambuco); Mônica Justo da Silva Schoenacker (São Paulo); Diego De Los Campos Orefice (Santa Catarina); Sérgio Carvalho de Santana (Ceará); Naiana Magalhães Soares de Sousa (Ceará); Leandro Alves (Ceará); Leandro Estevam Maciel de Jesus (Bahia); Roberta Hammel Tassinari (Santa Catarina); Thiago Salas Gomes (São Paulo); Narcelio Moreira Dantas (Ceará); Guilherme Martins (Goiás); Amanda de Souza Meirelles (São Paulo); Juliane Peixoto Medeiros (Ceará); Jonas Arrabal Aragutti (Rio de Janeiro); Clara Tavares Capelo Camanho (Ceará); Tiago Nogueira Ribeiro (Bahia); Gabriel Schimidt Grecco (Rio de Janeiro); Jared José Barbosa Domício (Ceará); Filipe Acácio Normando (Ceará); Carlos Eduardo Campos Serejo (São Paulo); Juliana Ferreira Pinto (Ceará); Pedro Augusto Gonçalves Ribeiro de Andrada (São Paulo); José Carlos de Mélo (Pernambuco); e Francisco Flor – Coletivo Faz Cinema (Ceará).

Sobre o 66º Salão de Abril
Lançado em 1943, como iniciativa da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.

As exposições do Salão de Abril, contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de eixo da vida cultural da capital cearense.

Nas sete décadas de existência e em 64 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2013, foram mais de 500 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais bem-sucedidos e disputados Salões do País.

Sobre a curadora do 66º Salão de Abril
Flavia Corpas é curadora de artes visuais, pesquisadora e psicanalista. Finalizou seu doutorado, em 2014, na PUC/RJ, desenvolvendo pesquisa sobre o artista Bispo do Rosário. Em 2013, publicou, como organizadora e pesquisadora, o livro Arthur Bispo do Rosário: arte além da loucura, do crítico de artes Frederico Morais, com o patrocínio do edital Pró-Artes Visuais 2011. Neste mesmo ano, organizou e editou o livro Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário, do fotógrafo Walter Firmo, patrocinado pelo Secretaria de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Em ambos os livros, constam textos de sua autoria.

Dentre seus trabalhos como curadora se destacam as exposições Sansão, do artista Daniel Senise, que será montada no Oi Futuro Flamengo em setembro de 2015; Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosario, do fotógrafo Walter Firmo (Caixa Cultural RJ/2013; Livre Galeria/2014), MACLI – Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil (Livre Galeria/2012; Caixa Cultural DF/2013; Caixa Cultural SP/2013-2014; SESC Paraty/2014); Todo artista é um impostor, de Lula Wanderley (Livre Galeria/2011); SESC Arte 24 horas (Cais do Porto-RJ/2010); À Mulheres: seus desejos (Casa Alejandro de Humbolt, La Havana/Cuba) e o projeto Cartografias da Criação (RJ e RS/2008).

Trabalhou, entre 2005 e 2008, no Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Fundou, em 2011, no Rio de Janeiro, a Livre Galeria, espaço dedicado às artes visuais e às suas articulações com os campos da psicanálise, filosofia, literatura, cinema e ilustração. Neste espaço, tem se dedicado a curadoria de diferentes exposições, buscando apresentar novos artistas (como Katia Wille, Lauro Roberto, João Bratkaskas e Raimundo Camilo) e artistas ainda não conhecidos no cenário das artes no Brasil (como o russo Dmitry Sokolenco, a israelense Ofra Amit, o belga Willian Gisgand e o norte-americano John Parra).

É docente do curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ, na disciplina Exposição Acessível.

::Serviço
Mostra Nacional do 66º Salão de Abril
Quando: 10 de abril a 10 de maio de 2015
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde D’eu, 560 – Centro, Fortaleza – CE)
Mais informações: 3105.1339 / 3105.1392

Fonte: http://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/cultura/acessibilidade-marca-66o-salao-de-abril